quarta-feira, 4 de julho de 2012

Tendo pouco

A palma lisa da tua mão na minha nuca, os lábios crespos enrolados no meu peito, a superfície curva curvando-se diante do meu desejo, o lançar de um escuro perfume maldito, a doce violência colorida que desbota em mal-me-quer. Contra a parede. O laço solto e leve e meu, seu dançar desengonçado, todo o suor do teu corpo . Quieta, és só (minha).

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